domingo, 7 de novembro de 2010

Salada Criativa

A estória desta salada pretensiosa é que fui participar de um almoço de domingo coletivo com alguns colegas de  trabalho e me incubi de fazer logo a salada! Vamos combinar que é realmente o prato mais fácil, o problema neste caso era a concorrência com os pratos principais, massas e carnes deliciosas! Por umas destas coincidências do destino me deparei com essas folhinhas aí nas minhas idas quinzenais ao CEASA, que acabaram salvando a minha estréia culinária neste grupo. Trata-se de uma novidade no mercado brasileiro que são as hortaliças jovens (mini-rúcula, mini agrião, mini mostarda, mini alface crespa e lisa e até mini folha de beterraba!). Estas que comprei são comercializadas como Baby Leaf e são colhidas quando apresentam seu nível mais alto de conteúdo nutricional, coloração, textura e sabor. Para caprichar ainda mais encontrei estas flores bem fresquinhas e incrementei com tomatinhos recheados com orégano fresco, criação e apresentação exclusiva minha.  Para finalizar, um tempero feito com azeite extra virgem, raspas de limão siciliano e sal com ervas aromáticas. Conclusão: o visual e o sabor convenceram o público e a  minha salada não passou despercebida ao lado dos maravilhosos pratos principais do dia!

Em “Quando Tudo Começou” contei uma história bem nostálgica, mas essa primeira sugestão da Salada Criativa não teve origem na infância, já que naquela época ainda não tinham “inventado” esses vegetais bebês. Mas a lembrança das hortaliças fresquinhas chegando da roça... e minha mãe reclamando que meu pai não devia comprar tanta coisa, que ela não podia escolher o que ela tinha que fazer e sim o que ia estragar primeiro... Hoje entendo bem minha mãe...e meu pai também! A diferença é que eu sou vítima de mim mesma.  É que quando vou ao CEASA não resisto àquelas folhinhas fresquinhas e vou pegando tudo o que vejo pela frente. Já em casa, lavando o tomilho, o hortelã, o alecrim, o alface, o agrião,  etc  me pergunto porque exagerei tanto e fico exausta até conseguir acabar com “toda essa trabalheira”. Hum, mas o cheiro bom que fica por toda a cozinha é a melhor parte e acabo achando que tanto esforço valeu a pena no final.
Ah, pensando bem, a preferência pelas babies folhinhas teve sim raiz na infância. Minha irmã mais velha só gostava das folhinhas verde clarinhas do miolinho da alface e com o tempo também aprendi que são as mais saborosas e macias. Recentemente li em uma revista sobre uma rede paulista de sanduíches onde o carro chefe é um sanduba que leva essas folhinhas do miolo da alface. Não é a toa que inventaram as babies hortaliças!

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