O Natal em família foi delicioso este ano como em todos os outros. O destaque foi a torta de bacalhau já tradicional em datas comemorativas da família. Essa receita foi adaptada pela minha mãe para utilizar um ingrediente típico da região da Zona da Mata mineira: o palmito brejaúba. Crescemos comendo este palmito que conhecemos na realidade como palmito da roça. Ele é comprado in natura mesmo e é bem diferente das demais espécies que são consumidas em conserva. Acompanha bem diversos pratos diferentes e é muito apreciado nesta região do interior de Minas Gerais. Como não é um item corriqueiro de se encontrar, mesmo na região, quando aparece se torna um verdadeiro banquete para os seus adeptos.
domingo, 26 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
Cardápio Natalino entre Amigos
Este foi um final de semana totalmente gastronômico e o mais legal de tudo é que todas essas delícias foram feitas a 8 mãos! Isso mesmo hoje divido meu espaço com mais três estreantes no Almoço de Domingo. Antecipamos o Natal para poder estar entre amigos já que neste dia estaremos em família e foi muito gostoso. Obrigada a todas pela dedicação aos pratos, valeu a pena!
Ah, também foi maravilhoso ter feito pela primeira vez o Peru de Natal, me senti gente grande de verdade e apesar da ansiedade que antecedeu foi bem mais fácil do que esperava. O segredo é regar com uma quantidade bem generosa de manteiga para a carne ficar suculenta e dar um toque especial acrescentando ervas e temperos que você mais aprecie.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Pato assado com arroz negro
A opção do almoço de domingo de hoje foi bem original para mim. Foi a primeira vez que fiz pato e a primeira vez que fiz e que comi arroz negro. Não estava com muita paciência de pesquisar receitas e segui a risca as orientações da embalagem de cada um e o resultado foi surpreendente!
Simplesmente apaixonei por esse arroz que tem um sabor marcante, delicioso e uma apresentação bem exótica. Refoguei uma cebola e dois dentes de alho amassado em três colheres de azeite, depois acrescentei duas xícaras de arroz e em seguida quatro xícaras de água e uma pitada de sal. Sem refogar o arroz cozinhei-o em panela de pressão por aproximadamente 40 minutos. Inicialmente cozinhei por 20 como falava na embalagem mas não foi suficiente. Entretanto, não precisei acrescentar mais água e ficou ótimo.
Já o pato, temperei com tomilho e alecrim frescos, louro, alho e pimenta-do-reino e assei em forno médio em assadeira coberta com papel alumínio por aproximadamente 60 minutos. Fiquei impressionada com a quantidade de óleo que ficou na assadeira, aproximadamente uns 100 ml ou mais! Mas a carne mesmo fica sequinha e quando pronta reduz muito de tamanho e fica com uma cor mais escura que a carne de galinha. O sabor também é diferente e foi totalmente aprovado. Hum, duas excelentes opções que já estou pensando em novas experiências com elas, aguardem!
domingo, 5 de dezembro de 2010
Picanha de Cordeiro assada servida com batatas e arroz de hortelã
Carne de cabrito é uma das especialidades da minha mãe que sempre esteve presente nas datas comemorativas, principalmente de final de ano. Quando éramos pequenos era servida em duas versões: a do cabrito a caçador, que era feito refogado com vários legumes e dava um caldo maravilhoso, e a do cabrito assado. Cada versão tinha os seus partidários mas eu sempre ficava em dúvida sobre qual era minha predileta, pois sempre adorei as duas. De uns tempos para cá percebi que a versão a caçador simplesmente sumiu da mesa, mas o motivo ainda me é desconhecido. Lembro que tinha umas questões sobre a idade do abate e da disponibilidade do corte que precisavam ser levadas em consideração. Ainda vou me informar melhor sobre esta história e conto tudo direitinho quando postar uma sugestão de carne de cabrito, feita diretamente na cozinha da Dona Cornélia.
Depois que saí de Astolfo e comecei a frequentar restaurantes fui apresentada a carne de cordeiro. Por muito tempo acreditei que eram apenas nomes diferentes para a mesma carne, porque achava o gosto muito parecido. Na realidade achava que cordeiro era o nome chique do cabrito! Ledo engano, apesar da semelhança são sim carnes diferentes. Segue aí algumas dicas da internet para quem ainda não consegue fazer uma diferenciação entre elas:
Cabrito - Da família dos caprinos, filhote do bode e da cabra, é um animal de cabeça alongada, em geral com orelhas maiores que as do cordeiro e caídas. A característica mais marcante da sua carne é o fato de ser magra. Em relação à coloração, é mais escura que a do cordeiro. Tem os ossos mais finos e arredondados, e o corpo mais longilíneo. Por ter pouca gordura, a carne é mais firme - fica melhor guisado ou assado.
Cordeiro - da família dos ovinos, filhote do carneiro e da ovelha, tem corpo mais robusto e cabeça arredondada, com orelhas menores e não pendentes como as do cabrito. Por ter porte maior e ossos mais grossos, os cortes costumam ser maiores. De coloração mais clara que a do cabrito, a carne de cordeiro é rica em gordura e é mais macia. Fica bem grelhada ou assada.
Na realidade acho que muitos só conhecem mesmo a carne de cordeiro, já que a de cabrito não pode ser encontrada facilmente em açougues ou rede de supermercados. Na minha região no interior de Minas é comprada diretamente de pequenos criadores, sendo necessário fazer a encomenda com bastante antecedência.
A picanha de cordeiro desta sugestão de almoço de domingo compro resfriada e já temperada no supermercado. Os pedaços disponíveis tem aproximadamente 300 g e servem duas pessoas. Acrescento um toque especial de alho, alecrim, azeite de oliva e vinho e levo direto ao forno brando para assar lentamente. Para acompanhar e fazer um banquete divino, batatas coradas e arroz de hortelã. Bom, preciso confessar que o sabor é bem forte e marcante e não agrada a todos os paladares, meu esposo mesmo prefere de longe uma boa picanha bovina!
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