segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Vampir ou Vampiro? Quem conhece essa fruta?


Sempre conheci como vampir essa fruta que vinha do sítio da minha avó materna. Esses exemplares aí da foto foram saboreadas recentemente (uma grata surpresa!) e foram plantadas pelo meu primo que afirma que o nome dessa fruta é vampiro.
Não localizei nenhuma foto na internet mas alguns raros textos dizem que o nome é vampiro porque essa fruta atrai morcegos. Dizem que no plantio deve-se escolher bem o local do terreno para não haver problemas futuros com a invasão da espécie. E ainda que não se deve comer os frutos manchados porque podem ter sido contaminados (coisa que nunca observei até então).
Com morcegos ou sem morcegos essa fruta é uma raridade digna de ser apreciada e reverenciada no cenário da culinária exótica. O seu gosto é muito peculiar mas a consistência lembra a da lichia e o formato de uma uva rústica que não dá em cachos e sim em galhos de uma árvore bem robusta. Suas sementes são enormes (metade verde e metada preta) e cada fruta pode ter mais de uma.
Seu suco é divino, não sei porque ninguém ainda pensou em ganhar dinheiro com ele! Eu adoraria poder tomar um suco de vampiro bem geladinho em qualquer lanchonete de esquina (ou de comercial). Essa fruta tem futuro em outras empreitadas também podem apostar. E aí o que estão esperando para negociar o seu passe?

domingo, 6 de novembro de 2011

Lassi (लस्सी) - bebida tradicional indiana



Quanto praticava Yôga conheci algumas comidinhas indianas muito boas e passei a consumir alguns temperos típicos. Lembro de ter tomado um suco a base de yogurte natural, hortelã e água de rosas (delicioso!). Em BH também tinha um casal de indianos que vendia um doce parecido com a nossa ambrosia, só que tinha um aroma de rosas. 

Essa semana estava em um empório aqui em Brasília em plena Feira dos Importados e me deparei com uma promoção de uns xaropes libaneses. Tive uma surpresa tão boa quando encontrei uma garrafa de xarope de rosas que não hesitei nenhum minuto em adquiri-la. Depois lendo sobre o produto vi alguns sites indicando usar o xarope ao invés da água de rosas já que ele é bem aromático e possui cor vermelha, deixando as bebidas com uma cor bem vibrante.

A versão mais tradicional do Lassi indiano é salgada e é preparada  a base de água, yogurte natural, sal e especiarias. As versões de Lassi doce também são muito consumidas na Índia e são preparadas a base de yogurte natural e água de rosas podendo ainda ser adicionado de frutas, sendo a manga a preferida dos indianos.

Pesquisando na internet receitas com o xarope de rosas achei  algumas versões de limonada e até mesmo de drinks. Eu querendo tirar o máximo proveito dessa aquisição me joguei com tudo nessas experiências. Na foto em destaque o Lassi de Abacaxi com Hortelã e nas fotos menores o Lassi de Goiaba e a Limonada de Limão Siciliano com aroma de rosas, todas versões aprovadíssimas. Só faço uma ressalva - o aroma de rosas tem um sabor muito suave, então dependendo da fruta como, por exemplo, a goiaba ele são sobressai muito. A limonada também recomendo utilizar um limão para no mínimo dois copos pela mesma razão.

Para evitar uma overdose de xarope de rosas não fiz a tempo de postar o Lassi de Manga e também um drink alcoólico, que deve ficar bem interessante. Fora a "ambrosia indiana" que fico com água na boca só de lembrar.  Fico ansiosa sabendo que corro o risco de viver sem o aroma de rosas de novo, já que era a última garrafa do empório.

domingo, 23 de outubro de 2011

Açafrão fresco e almofada


Açafrão fresco e almofada pode soar estranho mas para mim faz todo sentido, ainda mais considerando que fui apresentada ao profundo significado desses dois itens aparentemente tão dissociados nesse fim de semana. Já explico.


1 ato - açafrão fresco: fui ao CEASA esse final de semana comprar frutas e entrei no Mercado Orgânico com o firme propósito de comprar apenas dois litros de leite para o meu amor, afinal é tão saudável e ele adora. Ou melhor, eu, imbuída de todas as minhas privações lácteas, faço questão absoluta que ele tome pelo menos uma xícara de leite (orgânico) por dia. Fui direto a geladeira sem praticamente olhar para os lados, para não cair em tentação. Mas caí assim mesmo. Vi um saquinho pequeno do lado das pimentas com algo que imediatamente chamou a minha atenção. De início pensei: nossa como estão feias as cenouras essa semana e logo depois pensei que fossem gengibre.

Resolvi ler o rótulo vi que estava escrito açafrão. Fui tomada de uma emoção súbita e segurei o saquinho na mão por alguns segundos até ser resgatada pela minha razão toda poderosa e deixá-lo novamente no lugar que encontrei. Logo em seguida me dirigi ao caixa toda segura de mim repetindo internamente a palavra venci. Enquanto aguardava no caixa não resisti e voltei correndo ao local onde tinha deixado o açafrão fresco e peguei o saquinho rapidamente de volta dessa vez segurando-o bem firme. Olhei para o meu marido e disse eu não queria levar mas que não ia me privar dessa experiência. Era a primeira vez na vida que via um açafrão fresco e não ia reprimir essa vontade de levar para casa e fazer um arroz bem caprichado. Ele olhou para mim e disse : Leva sim isso faz parte das "pequenas alegrias da Mimi", frase entre aspas que ele habituou falar quando me vê genuinamente feliz com alguma coisa muito simples.

Cabe, contudo, explicar a razão de tanto drama. Quando me mudei para o meu primeiro apê próprio a parte que mais caprichei foi a cozinha e no ano que morei lá cozinhei praticamente todos os finais de semana. Sabia que estava feliz mas comecei a me incomodar com o fato de não estar sobrando tempo para outras coisas. Agora na entrega do segundo apê tivemos que nos mudar para uma kitnete provisoriamente até a sua entrega. Deixei a maioria das minhas engenhocas de cozinha encaixotadas devido a falta de espaço. E detalhe, na Kit só tem um frigobar e um fogãozinho de duas bocas elétrico. Decidimos "sobreviver" a isso com uma tacada de mestre. Aproveitaríamos esse período como casais de namorado nos jogando na balada ao invés de perdermos o final de semana no fogão. Conclusão: nem bem ao céu nem bem a terra, e percebi que vou ter que arrumar uma forma de equilibrar tudo isso. Assim resolvi quebrar o jejum da cozinha encarando esse desafio, foi como cozinhar em um acampamento e, além disso, ganhei várias novas manchas nos utensílios que trouxe e em minhas mãos. Quem já cozinhou com açafrão em pó sabe que o danado tinge tudo o que encontra pela frente, o açafrão fresco não é diferente. Mas fiquei tão empolgada que nem quis pesquisar nada e fui logo pondo a mão na massa. Lavei o açafrão, ralei em um ralo pequeno, joguei em uma panela com óleo bem quente e deixei fritar rapidamente, imediatamente um aroma delicioso tomou conta das minhas narinas. Depois joguei o arroz e refoguei na mesma panela adicionando o alho com sal. Refoguei tudo até o arroz estar bem torrado, acrescentei água e deixei cozinhar. Não precisa nem dizer que ficou maravilhoso, gosto de comida de roça, de comida de fogão a lenha e de comida de vó, sem nenhuma modéstia.


2 ato - almofadas: sempre gostei de entrar em uma livraria nas horas vagas e descobrir alguns títulos que ninguém havia me indicado antes. No sábado a noite após o episódio da compra do açafrão fui a livraria Cultura e fiz uma descoberta um pouco menos exploratória já que o livro estava bem em destaque na entrada da loja. Aliás, vários livros da Martha Medeiros que eu ainda não conhecia (conheci-a em uma entrevista que me despertou bastante interesse e depois através do filme Divã). Chamou-me atenção o livro "Feliz por Nada" já que está na sua nona edição. Comecei a folhear o livro em pé até ver que iria devorá-lo todo ali mesmo e resolvi encontrar um local mais confortável para finalizar a leitura. E é justamente aí que entra a almofada. Lendo o livro adorei a Crônica "Eu não preciso de almofada" onde ela faz uma narrativa super bem humorada quando "um defensor da linha franciscana de morar" disse essa frase para ela e quando ela olhou para o lado disfarçadamente estavam cercados por cerca de 25 almofadas indianas, nordestinas, uruguaias, enfim, de todos os tamanhos, cores e origens. Segundo ela é o que dispara o seu lado consumista. Mas ela declara que claro ela também não precisa de almofadas, assim como não precisa de flores, não precisa de tapetes e o fato da casa dela parecer uma loja turca "é só para evitar o desconforto dos que andam descalço". E assim ela prossegue na analogia dizendo que ela não precisa de várias de suas "pequenas alegrias" até finalizar dizendo que então ela não precisa de cor, de beleza, não precisa de sonho, não precisa de arte, não precisa de criatividade, não precisa de diversão, não precisa de prazer [...]


A moral da história para mim é que as vezes em nome de um desapego forçado e totalmente sem legitimidade podemos deixar de viver nossas "pequenas alegrias" sendo que no fundo são elas que alimentam boa parte de nossa alma, já que nada mais são do que a expressão do que somos. A propósito também não abro mão de alguns mimos como as almofadas da foto feitas de 100 mini fuxicos, sendo cada um deles coberto por um mini botão de tecidos de diversas estampas ao mesmo tempo muito coloridas e muito delicadas. Então porque não assumir de vez que nesse momento eu preciso sim de açafrão fresco e almofada para ser mais feliz? Quem sabe um dia no futuro eu esteja bem mais evoluída e me desapegue de todas essas bobagens mundanas e viva somente de prana, luz e amor?

domingo, 11 de setembro de 2011

Boemia aqui me tens de regresso

Longe do fogão e vivendo uma fase boemia novamente resolvi publicar um pouco do que ando comendo e bebendo por aí... Além do Céu de Brasília e o  traço do arquiteto estou descobrindo novos sabores e muitas comidinhas de buteco caprichadas por aqui. Enquanto alguns estados do Brasil estão enfrentando chuva e frio aqui está fazendo um calorão danado e a saída é apelar para uma cerveja bem gelada. Então a dica é aproveitar as lojas de cervejas especializadas e conhecer novos rótulos que estão disponíveis  no Brasil.  Simplesmente amei essa idéia e acho que tem tudo a ver com um país tropical como o nosso. A variedade é imensa e tem muitas propostas inusitadas, esse chope escuro, por exemplo, é feito com malte defumado e é possível sentir um gostinho de "fumaça" na bebida. Também estão surgindo novas combinações como cerveja escura com chocolate, uma delícia! Apesar do preço salgado de alguns rótulos, como a proposta é degustar e não "encher a cara", o custo benefício acaba valendo muito a pena. E eu que ainda não consegui evoluir muito no conhecimento dos vinhos  me deparo com mais esse desafio...sem falar na degustação de  um simples cafezinho que agora trás variações de de aroma, acidez, corpo e sabor...Além de sommelier e beer sommelier já estou devendo também o título de barista! Para fugir a tantas imposições e rótulos eu procuro transformar tudo isso em  uma grande diversão e investir apenas no que me dá prazer. Não busco o conhecimento pelo conhecimento mas deixo me levar pela minha própria curiosidade.
Mas mudando completamente de assunto e introduzindo elementos cívicos nessa conversa, como uma boa cidadã brasileira, preciso compartilhar a emocionante experiência de assistir a parada de comemoração da Indepência do Brasil no dia 7 de setembro. Já estou morando em Brasília há alguns anos, confesso que já tinha ido na Esplanada nessa data mas sempre ficava com preguiça por causa do calorão que é de matar. Mas esse ano me toquei que fui assistir a troca da guarda real em Londres e fiquei me acotovelando com gente do mundo todo para tirar algumas fotos e ver a exibição da banda. Foi bonito sim mas não chega aos pés do nosso 7 de setembro... Cerca de 40 mil pessoas foram a Esplanada dos Ministérios esse ano assistir o desfile de 3,5 mil brasileiros entre civis e militares. Simplesmente  emocionante e ainda contou com a brilhante apresentação da Esquadrilha da Fumaça e do  campeonato de Balonismo que coloriu ainda mais o céu da nossa capital e deixou imagens de tirar o fôlego.









domingo, 24 de julho de 2011

Paella à caçadora



Desde que vi em um livro de receitas da culinária mineira uma receita de paella caipira com linguicinha, couve, costelinha de porco e um montão de outras delícias fiquei louca para experimentar. Entretanto, não tive a sorte de encontrar em nenhum cardápio e nem a coragem de ir para cozinha preparar. Esse ano o Restaurante Week de Brasília trouxe uma versão de paella à caçadora (arroz mix selvagem, coelho grelhado, sobre-coxa de frango, costela de cordeiro, lentilhas e alho-poró) e eu achei que não podia perder a oportunidade. Um prato bem forte e saboroso que valeu a aposta. O mais legal foi ver o Chef finalizar o prato em uma paellera (panela típica para preparar paella) enorme, uma fartura de encher os olhos!  

domingo, 17 de julho de 2011

Para começar bem o dia

 Nem todo mundo é favorável a crença de que no café da manhã devemos nos fartar com um banquete de rei. Era o que eu acreditava até então mas realmente não estava conseguindo começar o dia com muita disposição. Recentemente tive contato com a linha do higienismo que prega que no período da manhã o organismo está se desintoxicando e não deve ser sobrecarregado com muito alimento.

Os adeptos desta linha fazem o desjejum tomando um suco batizado de Suco Vivo feito a base de maças, folhas verdes e, o principal, sementes germinadas. Pesquisando percebi que existem milhares de variações, formas de preparos e outras denominações como Suco da Luz do Sol, Leite da Terra, etc., que são utilizadas por outras linhas e filosofias que também prezam uma alimentação saudável. No higienismo não se utiliza as fibras e o suco é coado em tecido mantendo apenas os nutrientes. Outras linhas já permitem as fibras e acrescentam também diversas leguminosas, grama do trigo, ervas aromáticas, etc.



Pesquisei bastante, mas achei muitos vídeos ruins na internet sobre o tema e resolvi não postar nenhum. Esta receita não é a tradicional do higienismo e sim a que eu encontrei disponível na internet:

Nome: SUCO DE LUZ DO SOL (SUCO VIVO)
Cortar uma maçã em pedaços pequenos e tirar as sementes grandes. Colocar no liquidificador. Usar um pepino como socador para auxiliar a extrair o líqüido que mora dentro das hortaliças. Acrescentar os grãos germinados*, as folhas verdes comestíveis, o legume e a raiz escolhida na proporção indicada, variando as hortaliças sempre que possível e privilegiando as de produção orgânica. Coar em um pano e beber logo em seguida.

Legumes e raízes: cenoura, abóbora, maxixe, batata-doce, inhame, quiabo, couve-flor, abobrinha, nabo, beterraba.

*Como germinar grãos

1 – Colocar de uma a três colheres de sopa de grãos em um vidro e cobrir com água limpa.

2 – Deixar de molho por uma noite (8 horas).

3 – Cobrir o vidro com filó e prender com elástico. Despejar a água e enxaguar bem sob a torneira.

4 – Colocar o vidro inclinado em um escorredor em um lugar sombreado e fresco.

5 – Enxaguar pela manhã e à noite. Nos dias quentes, é preciso lavar mais vezes. Os grãos iniciam sua germinação em períodos variáveis. Em geral, estão com sua potência máxima logo que sinalizam, o processo do nascimento, quando ficam prontos para serem consumidos.

Sugestões de sementes:

Todas as sementes comestíveis, tanto pelo homem como pelos pássaros: girassol, painço, niger, colza, aveia, trigo, linhaça, arroz, soja, centeio, gergelim, grão-de-bico, amendoim, lentilha, nozes, castanha-do-pará, amêndoas, ervilha, feno-grego etc.

Um dos ingredientes mais importantes é a "grama" do trigo. Muito rica em clorofila, é encontrada em mercados e muito fácil de ser plantada em casa. É só comprar sementes de trigo e colocar em bandejas de isopor ou copos plásticos. Basta regar que ela brota, nem precisa de terra. O ideal é comer enquanto está verdinha, até a altura de cerca de um palmo.

Receita: Ana Branco, designer e professora da PUC-RJ

Já disse uma vez e repito não tenho o perfil de ser fiel seguidora de uma linha. Sei que isso pode ser considerado uma heresia para os mais radicais, mas estou sempre fazendo uma releitura do que me interessa de verdade. Sendo assim, o meu Suco Vivo nem sempre é tão vivo quanto deveria ser. É uma espécie de suco da Luz do Sol em pleno eclipse lunar! Tento ser prática e utilizar o que tenho disponível. Estou substituindo as sementes germinadas por brotos, não estou usando ainda o coador de tecido e, consequentemente, ingerindo um montão de fibras pela manhã. Pode não ser tão rico em propriedades vitais e sobrecarregar um pouco mais o organismo, mas que mal poderá fazer um suco de maçã com couve pela manhã? Só tem uma coisa que não abro mão: as folhas precisam ser orgânicas. Afinal, suco de agrotóxico não faz a minha cabeça não. Entendo a importância das sementes germinadas na proposta do suco e pretendo sim conseguir utilizá-las um dia. Entretanto, enquanto não tenho essa disponibilidade, não fico totalmente de braços cruzados. E vamos combinar, apesar de tantos pecadinhos, esse desjejum não ficou um arraso?

  

domingo, 3 de julho de 2011

Doces lembranças


Doce na boca de criança tem mais sabor. Quem já experimentou comer de novo uma maria mole na casquinha de sorvete, que ainda vinha com uns anéis que a gente não tirava do dedo? Quem ainda se lembra do guarda chuvinha de chocolate (aquele bem parafinado), cigarrinho de chocolate (politicamente incorreto a começar pela embalagem, um absurdo!) e as moedinhas de chocolate? chicletes Bubbaloo e Ping Pong, chicletes Mini Adams, Azedinho Doce de morango, pirulito do Zorro, caramelos Nestlé, balas Chita de abacaxi, balas Jujuba, balas Soft, balas Kids de leite, pastilhas que saiam da boca dos bichinhos da Disney, biscoitos recheados São Luiz Nestlé de chocolate (atual Bonno), Deditos (a gente colocava um lasteque nas embalagens e viravam os nossos óculos 3D!), chocolates Galak, Lolo (atual Milkbar) e Kri,  chupetinha de açúcar, Q-suco...a lista é imensa!

Recentemente em viagem a Minas tive a felicidade de encontrar uma dessas relíquias mais preciosas da minha infäncia - as balas de mexerica da Galo Doce e também as balas mosaico. Adorávamos essas balas e chupávamos até cortar o céu da boca! Sem querer acabei encontrando também o quadradinho de doce de leite com chocolate, pessegada (que minha mãe adora) e montei uma cesta de presente para minha irmã poder compartilhar com meus sobrinhos parte do que tornou a nossa infäncia mais doce...Quando meu pai ia a Belo Horizonte sempre trazia as balas de leite da Kopenhagen. Na época tinha também uma bala de pera deliciosa e eram vendidas a granel. Fiquei curiosa para saber se ainda fabricavam essa balas e, para complementar a cesta de gostosuras, fui até uma loja investigar. Fiquei feliz de saber que as Balas de Leite continuam sendo produzidas e vendidas nessa caixinha vermelha da foto. Quando  me deparo novamente com uma guloseima da infância  é sempre uma surpresa  nostálgica, mas quando provo fico com a sensação de que eram infinitamente mais saborosas antes...Acredito que não só pelo fato do meu paladar estar mais apurado agora. Quando era criança, esses doces despertavam em mim uma atmosfera mágica, que naturalmente não produzem mais o mesmo encantamento... mas continuam fazendo muitas crianças sonhar acordadas!