domingo, 6 de fevereiro de 2011

Domingo é massa com pão de mandioquinha

Já nem sei mais precisar há quanto tempo planejo fazer pão de batata. Sinto uma saudade enorme daquele pão fofinho, quentinho que minha mãe fazia e que eu comia até passar mal! Minha mãe dizia que era por causa do fermento biológico, de fato quando exagerava na dose de outras massas como a rosca doce e a coroinha de rei também sofria do mesmo problema. Hoje creio mais que era gulodice mesmo ou até a atualmente conhecida e famigerada intolerância a lactose.
O fato é que minha mãe fazia muitas receitas de cabeça e como ela já não cozinha tanto mais, esqueceu algumas delas. Quando ela não tem a receita costuma falar que a que fazia era do livro da Dona Zizi, que até ganhei um de presente dela. Mas não me conformo, receita de família é receita de família. Nem que ela tivesse copiado do livro para o caderno, já seria a nossa receita!
Bom o fato é que todas as férias que passo na casa da minha mãe vou com o intuito de tentar de alguma forma resgatar essa receita, o que até agora foi em vão.
Mas esse final de semana estava escolhendo umas baroas (como conhecemos a mandioquinha na minha região) quando uma senhora falou que estava comprando para fazer pão e que ela utiliza a água do cozimento da baroa em substituição ao leite porque o neto dela tem alergia. Bingo! Eu também e foi assim que decidi estrear nas massas caseiras com o pão de mandioquinha isento de lactose. Dois coelhos em uma cajadada só!
A receita foi da internet, o problema é que não consegui mais o link. Então achei melhor anotar o que estou lembrando de cabeça.

600 g de mandioquinha;
200 mL da água de cozimento;
2 ovos;
1 colher de sopa de sal;
2 colheres de sopa de açucar;
1 colher de sopa de fermento biológico;
1 Kilo de farinha de trigo.
Bater rapidamente os 6 primeiros ingredientes no liquidificador, despejar sobre a farinha e misturar bem. Moldar os pães, esperar a massa crescer e assar.


Ainda não decidi se vou adotar essa receita como de família mas por ser a minha primeira ela tem lá o seu valor histórico para mim. E o resultado dessa estréia vocês conferem agora.



Mas domingo não é só cozinha não, é também diversão. Recentemente, adquirimos o hábito de ir ao cinema na hora do almoço aos finais de semana, além de ser mais barato é bem mais tranquilo. Um exemplo disso foi na estreia do  filme Tropa de Elite 2, nós assistimos no sábado praticamente sozinhos no cinema enquanto a maioria se acotovelava para ver nos horários tradicionais. Hoje foi a vez do filme Malu de Bicicleta de Flávio Ramos Tambelline (http://www.maludebicicleta.com.br/p/o-filme.html), inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. O filme é protagonizado por Marcelo Serrado (no papel do paulista Luiz Mário) e Fernanda Freitas (como a carioca Malu). 

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